quarta-feira, 6 de abril de 2016

"Vamos fazer cinco vereadores com PSDC e Pros". Disse João Peixoto

Depois de cinco mandatos de deputado estadual, os três últimos consecutivos, João Peixoto (PSDC) disse ter sido cobrado pelos eleitores para se lançar à Prefeitura de Campos. Pela trajetória, diz não poder ser vice na chapa de ninguém, a não ser do ex-prefeito Arnaldo Vianna (PEN), que mais uma vez se vê diante da impossibilidade jurídica. Peixoto criticou a desunião de uma oposição fatiada em muitas pré-candidaturas: “inclusive a minha”.


Pré-candidatura – Já tive todos esses mandatos de deputado estadual (1994, 98, 2006, 2010 e 2014). Aí, meus eleitores me cobram por que eu não venho candidato a prefeito de Campos. Resolvi, então, me lançar. Tem gente que fala que eu digo que vou ser candidato e depois desisto, mas nunca me lancei pré-candidato a prefeito. Pode ver nos arquivos dos jornais e das rádios. Agora, eu tenho um incentivo muito grande do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), que me falou que seria a minha vez.

Oposição – Vejo hoje a oposição muito desunida, com muitas pré-candidaturas, inclusive a minha. Agora, eu sou pré-candidato pela minha trajetória, não porque quero ser candidato. Eu nunca tive a oportunidade de ser candidato, e a oportunidade é esta.Se houver uma união da oposição, essa Prefeitura cairá em seu colo. Mas se permanecer desunida, vejo muito dificuldade para a oposição pegar essa Prefeitura. As pesquisas apontam que só três, em cada 10 campistas, votam no governo. Mas se saírem, por exemplo, sete candidatos, pode ser que cada um fique com 1%. E um não ganha de três.

Fogueira das vaidades – Vejo que existe. Para mim, é vaidade, sim: cada um querendo ser candidato. E não é a hora de vaidades. Em mim, não existe vaidade, existe realidade. Não posso, com todos esses mandatos (cinco para deputado estadual) ser vice de outro candidato. A não ser de Arnaldo Vianna (PEN). A oposição tem que calçar as sandálias da humildade. Estou aí, para sentar com qualquer um que estiver em busca de diálogo. Quem sabe se, com diálogo, a gente não chega a um denominador comum? Ainda há tempo.

Governo Rosinha – Vejo muita reclamação do governo nas ruas. A arrecadação diminuiu muito, as pessoas não entendem e são inúmeras as reclamações. Além disso o governo se abriu muito, em muitas frentes de obra. Aí, na hora da perda, da dificuldade, o que se vê são esse bando de obras inacabadas e o povo cobrando por mudanças. É por isso que eu me lancei como alternativa.

Dicção – Vou aos debates normalmente. Se fosse para debater coisas jurídicas, eu poderia até debater, mas não é o meu forte, porque não sou advogado. Mas é uma certeza que, sobre cada assunto do município, eu vou me calçar com as pessoas que entendem. Não vejo problema nenhum nisso, muito ao contrário. Quando eu fui assumir a secretaria (municipal) de Agricultura (no governo Arnaldo, em 2003), eu substituí um engenheiro agrônomo. E me lembro que num comício de (Carlos Alberto) Campista a prefeito, ele chegou a dizer num comício que eu fui o melhor secretário de Agricultura da história de Campos. Tanto que fiquei no cargo nos governos seguintes, tanto de Campista, quanto de (Alexandre) Mocaiber. Um bom gestor não é necessariamente o melhor numa área, mas aquele que sabe se cercar dos melhores.

Vice – Eu e Rogério (Matoso) não chegamos a formalizar um acordo, tivemos apenas uma conversa. E foi quando ele ainda estava no PMB. Aí, eu peguei o Pros, Albertinho (vereador, ex-Pros) pegou o PMB e Rogério foi para o PPL de Henriques, que ninguém sabe se está no governo ou voltou mais uma vez à oposição.

Nominata – Nossa nominata é muito boa. Acredito que nós, do PSDC e Pros, vamos fazer cinco vereadores. Dois com mandato, nós já temos: José Carlos e Dayvison. Temos também ex-vereadores, como Alciones Rio Preto, Marcos Alexandre e Dr. Admardo. Também temos o presidente do Pros, o Robinho Pitangueira, que é suplente de deputado estadual. E temos outros que ainda não foram testados e vão surpreender.


Fonte: Folha da Manhã / Opiniões
Por: Aluysio Abreu Barbosa

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