quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Agricultores aumentam produtividade e promovem conservação ambiental no Noroeste Fluminense


Entre os principais gargalos das cadeias produtivas do setor agropecuário estão problemas no transporte e comercialização de produtos. Na zona rural de São José de Ubá, no Noroeste Fluminense, o custo de transporte caiu e o preço das mercadorias melhorou significativamente há pouco mais de um ano, quando o Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, incentivou um subprojeto de cadeia produtiva da Associação dos Produtores Rurais de Vila Santa Maria e Valão Preto (Aprovisam). Por meio dele, foi possível a aquisição de um caminhão, um trator e mais de sete mil caixotes plásticos para transporte das mercadorias.

O presidente da Aprovisam, Cláudio Cunha, afirma que os produtores pagavam caro pelo transporte da lavoura até a Ceasa de Ubá. “Só para levar hortaliças havia o custo do transporte e mais o aluguel da caixa onde fica o alimento. O total era de R$ 3,00 por caixa. Hoje, isso reduziu muito”, conta ele.
 

A Aprovisam tem quinze anos, quase cem associados e trabalha, essencialmente, com a produção de leite. No entanto, o Rio Rural vem incentivando a diversificação de lavouras no município, que é o segundo maior produtor estadual de tomate. Desde então, os trabalhadores rurais têm tido boas experiências com a produção de laranja, pimentão, beringela e uva. Agora, com caminhão e trator próprios, o escoamento da produção ficou bem melhor. “Com o trator, a gente consegue atender ao produtor na hora que ele precisa, faz o plantio no dia certo. Hoje, eles pagam R$ 60,00 por hora no uso do maquinário. Antes, era R$ 80,00”, detalha Cunha.
 
Fonte: Acom/RioRual

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